Olhou para aquele tempo e compreendeu alguma coisa que não compreendia antes. Eles estiveram juntos apenas para que ela estivesse com aquelas pessoas agora. Cada coração tem seu tempo de cura. O dela demorou mais do que o normal, força das circunstâncias. Agora, era só olhar para trás e perceber o quanto tudo pareceu um sonho. O medo de ser a única a realizar que aquilo aconteceu a preocupava. Não queria mais uma vez ter vivido uma fantasia apaixonada. Estava sentada numa mesa de bar quando um deles lembrou o quanto incrível foi aquela época. Alívio total. Mais uma caipisakê de lischia, por favor. Vamos pra festa? E dançaram. E reencontram antigos conhecidos. E ela se sentiu feliz. Sentiu-se menos jiló que no dia anterior.
Esses amigos são souveniers da viagem do sonho.
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