segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Admirável comentário novo

Felipe,

Mas que honra ter seus comentários no meu modesto blogue... vc anda acompanhando as minhas aventuras e desventuras? Agora ficarei tímida, terei que melhorar a qualidade em um milhão. Talvez implodir alguns posts já publicados. Enfim... Seguem repostas aos comentários (lidos e relidos com um enorme sorriso no rosto):

você disse... - Antonio Prata!?... você costumava a ser mais crítica. (cadê aqueles velhos irritantes que escrevem tão bem a ponto de pensarmos em desistir dessa sina; Saramago, Borges, etc, etc).

eu digo... - Amo e sempre amarei meus antigos companheiros, incomparáveis ídolos, eternos mestres da palavra. Se os continuasse lendo com tamanha assiduidade, nunca conseguiria ter começado a colocar pensamentos e impressões nesse blogue. Você conhece bem minhas exigências... O meu amor pelo Antonio Prata é menos platônico. Sabe? mais pé no chão. Amor sem tanta idolatria, mas nem por isso com companhia menos divertida. Amor leve. Amor com defeitos. Estar gostando de Antonio Prata define bem meu espírito nos últimos meses. De repente, é uma fase. De repente, não. Quem sabe aprendi a aceitar os defeitos alheios? Ou a conviver com a “humanidade” de cada um. Cansei de admirar SOMENTE (por favor, não pule o “SOMENTE”) os Deuses. Cansei de sonhar. Quero ser real. O Antonio Prata me soa próximo. Quem sabe, amor possível? (risos)

você disse... - Nunca é tarde para reconhecer a genialidade dos Simpsons.

eu digo... – Finalmente eu me redimo e admito que você sempre me avisou...

você disse... Tudo é igual a tudo e tudo é diferente de tudo (essa é uma lei ontológica básica). Portanto, não se preocupe com as repetições e as diferenças; preocupe-se com o olhar que as identifica. Interessante como esse é um tema recorrente para você... já reparou nisso?

eu digo... – Nunca reparei. Será que não entendi? Você quer dizer “as repetições e as diferenças”? Agora que você tocou no assunto, desenvolve. Com exemplos para simplificar, please.

você disse... - Grande evolução! Seus textos estão cada vez mais fluentes - só sinto falta de uma ficção mais elaborada (cadê os contos?)

eu digo...- Ando com preguiça da ficção mais elaborada. Como estava dizendo, não sei mais se quero ser profunda. Dá muito trabalho... Ando me divertindo no raso. Vou te contar o secret du jour: pode não parecer, mas muita coisa escrita aqui é ficção pura. Tudo bem que não é elaborada, mas você tem que entender que ando me esforçando muito pra ser simples. Se não, fico muito confusa, questionadora, filosófica, ou seja, um saco. Nem eu agüento os meus dramas. Então resolvi simplificar e quando cansar, eu volto. Não conta pra ninguém, mas tenho uns contos escondidos na gaveta. Tenho vergonha deles, são meio sem pé nem cabeça.

Foi bom ouvir pelo menos um elogio vindo de você, ó crítico dos críticos (e não adianta fazer esse meio sorriso, com a boca um pouco de lado, que eu te conheço bem, viu?). Escreva sempre.

Um beijo.

Um comentário:

Pedro Lago disse...

Muito obrigado pelo incentivo. Lembrarei disto quando estiver escrevendo por aí novamente.
;-)
Pedro Lago.