segunda-feira, 16 de julho de 2007

Maracujá, abacaxi, melancia e um limão OU O dia em que ganhei um cd do Songoro Cosongo

Misturado com cachaça fica muito bom. Esse é o nome do CD da banda mais Pan-Americana do mundo. Isso é quase tudo o que eu sabia sobre o Songoro Cosongo. Sabia que eles se encaixavam na categoria "opções culturais" de qualquer um dos 41 países da capa da revista Programa desta semana - que sugere comidas, bebidas e opções culturais relacionadas a todas a nacionalidades que estão no Rio para o Pan. Se encaixava em Antigua e Barbuda, mas o rugby é o esporte mais praticado nas ilhas. Ficaria bem em na Bolívia, se não tivesse que atirar o primeiro poncho quem nunca topou com o grupo de música andina que adapta ao seu estilo sucessos do pop internacional, como My heart will go on, da Celine Dion, na Rua São José. Seria dança perfeita para o Suriname, se a maioria do povo não fosse hidu. Assim, o Songoro Cosongo foi obrigado a definir a República Dominicana. Outra coisa que eu sabia sobre o grupo, é que eles se apresentaram no Circo Voador, no dia 24 de maio. Mesmo dia em que escrevi "Anjos do Picadeiro", sobre o romance dos palhaços Maku e Chaco. O post terminava assim: "Quem ainda está sem programa para esta sexta à noite, e estiver precisando dar umas boas gargalhadas, poderá assitir ao espetáculo de Chaco e Maku, na Noite de Gala Anjos do Picadeiro, na Fundição Progresso. E quem sabe, depois, a boa risada pode dar bons frutos durante o show do Songoro Cosongo, um septeto formado por músicos da Venezuela, Colômbia, Chile, Argentina e Brasil, residentes no Rio. Dizem por aí que a banda tem um estilo musical inconfundível: Psico Tropical Music. Você sabe o que é? Nem eu. " Pois é, hoje eu descobri. Descobri tudo e não sei explicar nada. Descobri que eles são bons, parecem chorinho, mas me fazem gargalhar. Me imaginar dançando Psico Tropical Music a dois me faz gargalhar. Provavelmente dançar ao som de uma banda chamada Songoro Cosongo vai fazer as minhas bochechas e a minha barriga doerem de tanto rir. E essa é uma das minhas sensações preferidas. Se for misturado com cachaça então....

2 comentários:

Pedro Lago disse...

Deve ser como a primeira vez que ouvi Mano Chao. Não entendi nada, mas adorei. Com cachaça deve ser muito melhor.
:-)

Anônimo disse...

Muito bom. Sabe quando terá um próximo show deles?